terça-feira, 16 de novembro de 2010

Siga o que seu mestre mandar.

Ao longo de sua carreira de físico teórico, Bohm destacou o fato de que, a despeito das pretensões de busca da ‘verdade’, o esforço científico sempre foi contaminado pela ambição pessoal, defesas rígidas de teorias e o peso da tradiçãotudo isso às custas da participação criativa na orientação dos objetivos científicos comuns. Baseado em parte em tais observações, Bohm afirmou que a maioria da humanidade havia sido aprisionada numa teia similar de intenções e ações contraditórias. A seu ver, tais contradições conduziam não a uma ciência de má qualidade, mas também a uma grande variedade de divisões sociais e pessoais. Segundo ele, essa fragmentação permeia todas as distinções culturais e geográficas e penetra em toda a humanidade, de tal maneira que nos tornamos fundamentalmente adaptados a ela.

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