sábado, 13 de novembro de 2010

É conversando que a gente se entende.

David Bohm em seu livroDiálogo, Comunicação e Redes de Convivência’, defende que, por meio dessas conversações, aprendemos a conviver uns com os outros e, especialmente, criamos novos mundos e evoluímos como espécie. Embora, particularmente, eu reconheça a importância das redes de conversações que se realizam por meio das mídias digitais, os encontros presenciais são o único caminho possível para se estabelecer o diálogo, que, na concepção de Bohm, é a corrente de significados que flui entre nós e por nosso intermédio

Sem a possibilidade de usar todos os sentidos, é quase certo de que o que teremos não é o diálogo, mas o debate e, ao invés da criação de novos mundos, a luta para defender visões de mundo particulares. Em certo sentido, é nesse estado que vivemos hoje, com o predomínio da discussão e da competição, em detrimento do diálogo e da colaboração. E o que se são pessoas tristes. Sem diálogo, as empresas se tornam depósitos de pessoas tristes, ao invés de fábricas de sorrisos.

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